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Prefeitura de Teixeira deve cancelar licitação milionária vencida por empresa investigada

As investigações também envolvem Tribunais de Contas dos dois estados, que analisam a legalidade de outras licitações vencidas pelas mesmas empresas

Por Eduardo Rabêllo em 28/11/2024 às 13:38:17
Foto: Blogdonegreiros.com.br

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A Prefeitura de Teixeira, na Paraíba, deverá cancelar uma licitação de mais de R$ 800 mil vencida por uma empresa ligada ao empresário João Paulo Guimarães, conhecido como "João Grandão", atualmente investigado por suspeitas de direcionamento em processos licitatórios em diversos municípios da Paraíba e de Pernambuco.

O prefeito Wenceslau Souza Marques, reconhecido por sua postura administrativa, deve tomar a decisão após as denúncias de irregularidades que envolvem as empresas Foco Projetos Educacionais e Inspire Soluções e Representações, ambas de propriedade do empresário. Apesar de o processo de compras ainda não ter sido concretizado, as suspeitas sobre a conduta do empresário levaram a prefeitura a reavaliar a situação.

As investigações também envolvem Tribunais de Contas dos dois estados, que analisam a legalidade de outras licitações vencidas pelas mesmas empresas. Em Teixeira, as informações indicam que o processo está suspenso devido às denúncias.

O caso ganhou ainda mais repercussão quando o deputado estadual Wilson Filho, atual secretário de Educação da Paraíba, proibiu qualquer vínculo da secretaria com as empresas Foco e Inspire. Após tomar conhecimento das acusações e de que o empresário João Paulo havia participado de reuniões na pasta, o secretário determinou o veto imediato à presença do investigado na repartição.

Diversas prefeituras paraibanas, como Santana dos Garrotes, Conceição, São José de Caiana, Gurinhém e Ingá, também terão as licitações envolvendo as empresas de João Grandão submetidas a uma rigorosa investigação. Há suspeitas de que membros das comissões de licitação dessas prefeituras possam ter sido corrompidos para favorecer os contratos milionários.

Além disso, as autoridades apuram o papel de um sócio de João Paulo, residente em Campina Grande, apontado como responsável direto pelas ações comerciais das empresas investigadas, que atuam principalmente no fornecimento de produtos educacionais. As investigações seguem em andamento.

* Deixamos o espaço para posicionamento dos envolvidos, caso tenha interesse!

Fonte: blogdonegreiros.com.b

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